sábado, 12 de março de 2011

Dama da Floresta

Olhos gelados como a neve
Azuis como o céu
Neste rosto branco e macio
Envolto por um véu

Mas que mulher misteriosa
Essa que caminha pela floresta
Encontrarei eu a perdição em seu olhar
Se me atrever a segui-la?

Meu atrevimento se torna minha força
Mas que visão linda essa que tenho
Enquanto se banha na cachoeira
Vejo todo o seu lindo corpo

Mas seu rosto continua um mistério
Não sei mais do que a cor de seus olhos
E o tom de seu rosto
Queria poder olhar-te o rosto, mas tenho medo

Então ela vira o rosto
E entendo o porquê do mistério
Seus olhos choram sangue
E sofrem pela cicatriz em seu rosto

Deveria ter me escondido
Ela não devia ter me visto
Mas fiquei tão espantado com sua beleza
Que me senti sem reação, paralisado

Ao notar minha presença, ela correu
Como um animal assustado da mata
Tentei alcançá-la, mas não consegui
E nunca mais pude estar em sua presença
Nem contemplar a sua beleza

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